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POLITICAS PÚBLICAS DE EAD E LETRAMENTO DIGITAL

POLÍTICAS PÚBLICAS DE EAD NO BRASIL E LETRAMENTO DIGITAL


A EAD se apresenta como uma ferramenta importante no processo de construção de Políticas Públicas de educação, onde estas contribuem para uma inclusão social do país, já que no caso a EAD permite uma educação para um grande número de pessoas.
A introdução das novas tecnologias de comunicação, em enfoque a internet, vem ajudando de forma bastante notória a expansão da EAD, pois o acesso a informação e a educação tornou-se uma necessidade no mundo contemporâneo.
Para alguns teóricos dentre as políticas sociais, a educação ocupa uma posição especial, olhando para o eixo de que a educação está relacionada com os aspectos econômicos e sociais de um país. Mas o que é Política Publica? Segundo pesquisas, é a expressão da postura do poder público em face dos problemas e dos diferentes atores que compõem o cenário e sua intenção de dar respostas afeiçoadas ao papel do Estado na sua relação com a sociedade. As políticas públicas no Brasil tiveram início mais precisamente na Era Vargas, MEKSENAS (2002 p.110) diz que se desenvolveu em três campos: na previdência e na legislação trabalhista; na saúde e na educação e no saneamento básico habitação e transporte. Essas politicas devem seguir um roteiro de prioridades, objetivos, normas e diretrizes embasadas nas normas constitucionais, onde buscam suprir as necessidades da sociedade em termos de distribuição renda, dos bens de serviços sociais em ambito federal, estadual e municipal, pois elas nascem em resposta do Estado aos anseios da sociedade. Por sua vez, o processo de aprimoramento das politicas publicas, em especial no campo da educação, depende dos esforços de acompanhamento e avaliações sistemáticas, onde sem a presença destes essas politicas publicas estão sujeitas aos fracasso.
Como existe uma massa que não consegue alcançar os beneficios oferecidos pela educação através dos meios tradicionais, nasce assim politicas publicas direcionadas a formação dessa massa, a EAD, que pode ser entendida como uma modalidade de grandes potencialidades para se resgatar o equilíbrio educacional, no sentido de possibilitar o atendimento àqueles que estão fora do sistema formal de ensino.
O ensino a distância é antigo tendo inicio com a invenção da escrita possibilitando que as pessoas escrevessem o que antes só podiam dizer, surgindo assim a primeira forma de EAD: o ensino por correspondência. Em uma geração mais a frente surgirá as Universidades Abertas com práticas de curso a distância, em outras gerações as transmissões serviam de apoio ao material impresso; o avanço nas transmissões através de conferências; a inserção de linhas de informações inteligentes e sistemas de dados automatizados, e assim a EAD vai seguindo a evolução dos meios de informação do mundo da tecnologia.
Os programas em EAD no Brasil já vêm acontecendo há décadas, em 1930 vêm o uso das mídias sonoras; em 1937 o MEC implementa o usos de Radiodifusão; em 1941 nasce o Instituto Universal Brasileiro; em 1961 com a oficialização do MEB para todo o Brasil; o projeto Minerva em 1970; 1971, nasce a Associação Brasileira de Tele-Educação (ABT) – pioneira em cursos a distância e capacitação de professores através de correspondência;
Vamos ter também no Brasil a Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa/MEC (FCBTVE) – programa de alfabetização por TV (MOBRAL) e o Salto para o Futuro; 1991 – Programa de Atualização de Docentes da quatro séries iniciais do ensino fundamental e alunos do curso de formação de docentes; - um salto para o futuro; 1992 – Criação da coordenação Nacional de EAD – Ministério da Educação, através da Secretaria de Ensino Superior, propôs estimular a EAD 1993 – Sistema Nacional de Educação a Distância, com objetivo de "catalisar, potencializar, ampliar e articular" (CHAVES, 1999) as iniciativas já existentes na área; 1993 – Acordo de Cooperação Técnica 4/93 entre o MEC e a Universidade de Brasília (UnB);
Com a criação da Seed (Secretaria de Educação à Distância), o MEC tem a intenção de formular uma política nacional para atender a essa modalidade.
Em 2000, o MEC começou a adotar ações direcionadas a EAD, com início ao credenciamento de Universidades para oferecerem cursos à distância. Entre 2004 e 2005 vários programas para a formação inicial e continuada de professores da rede pública, por meio da EAD, foram implantados pelo MEC. Entre eles o PROLICENCIATURA, o PROLETRAMENTO e o MÍDIAS NA EDUCAÇÃO. Em conseqüência dessas ações surge a criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, através do Decreto nº 5.800, de 08 de junho de 2006, sistema este que já fazia parte dos países de primeiro mundo.
Encontra-se assim em estruturação novas políticas públicas de educação a distancia no Brasil, tendo como base a regulamentação da EAD de acordo o decreto nº 5.622 de 2005, que diz - Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
De acordo esse decreto o uso da tecnologia é essencial no desenvolvimento do ensino/aprendizagem na EAD, o avanço tecnológico e a Internet são suportes eficientes e ímpares para inovações na educação. Hoje há possibilidade das pessoas acessarem salas de aula virtuais, grupos de trabalho em rede, campus eletrônico e bibliotecas online. Atualmente, inúmeras ferramentas para EAD são propostas e desenvolvidas em todo o mundo. Esses avanços têm causado conseqüências na maneira de pensar, de escrever, ou seja, tem gerado uma linguagem voltada para esses meios de comunicações. Por essa razão, alguns estudiosos começam a falar no surgimento de um novo tipo, paradigma ou modalidade de letramento, que têm chamado de letramento digital. Esse novo letramento, segundo eles, considera a necessidade dos indivíduos dominarem um conjunto de informações e habilidades mentais que devem ser trabalhadas com urgência pelas instituições de ensino, a fim de capacitar o mais rápido possível os alunos a viverem como verdadeiros cidadãos neste novo milênio cada vez mais cercado por máquinas eletrônicas e digitais.
A escola é o ambiente sistematizado onde a criança começa a se alfabetizar, segundo (Soares, 1998) alfabetizado é o sujeito que adquiriu a tecnologia de escrita, sabe decodificar os sinais gráficos do seu idioma, mas ainda não se apropriou completamente das habilidades de leitura e de escrita, isto é, aquele indivíduo que, mesmo tendo passado pela escola, ainda lê com dificuldade, de modo muito superficial e escreve com pouca freqüência e, quando escreve, produz textos considerados simples. Já um individuo que tem a capacidade de enxergar além dos limites do código, fazer relações com informações fora do texto falado ou escrito e vinculá-las à sua realidade histórica, social e política, pode ser considerado como um sujeito letrado.
O Letramento digital está direcionado na realização de práticas de leitura e escrita diferentes das formas tradicionais de letramento e alfabetização. Ser letrado digital pressupõe assumir mudanças nos modos de ler e escrever os códigos e sinais verbais e não-verbais, como imagens e desenhos, se compararmos às formas de leitura e escrita feitas no livro, até porque o suporte sobre o qual estão os textos digitais é a tela, também digital. Em um certo sentido, o Letramento digital luta contra a idéia de ensino/aprendizagem como forma de depósitos de conhecimento do aluno, como falou Freire de acordo a sua concepção bancária da educação. Segundo Freire, muitas escolas ainda vêem o aluno como um depósito de informações a ser preenchido, uma espécie de banco de dados a ser alimentado por um “mestre-provedor” de conhecimento.
Portanto o letramento digital, que se realiza através do uso das novas tecnologias de informação e comunicação, parece satisfazer às exigências na formação de sujeitos críticos dentro na sociedade em que vive.
De acordo o avanço da globalização é possível perceber que a educação é o auge de toda sociedade que almeja se desenvolver. E a EAD surge contemplando esse desejo, promovendo ensino aos alunos através do uso da TIC’s.




BERGER, Ruy. Currículo e Competências. ... Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996

CHAVES, E. Resumo de palestra de Alvin Tofler In: EDUTECNET (Grupo de Discussão em Tecnologia Educacional). [Citado em 8 Nov. 1998 21:19]. Disponível na Internet: edutec@edutecnet.com.br.

MEKSENAS, Paulo. Cidadania, Poder e Comunicação. São Paulo ed. Cortez, 2002.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Minas Gerais:
Autêntica, 1998.

SOUSA, Maria de Fátima Guerra de. Fundamentos da Aprendizagem a Distância: Unidade I: Estratégias de Ensino e Aprendizagem a Distância. Pró-Licenciatura. Licenciatura em Artes Visuais. Módulo 2. Brasília, 2007.
TAKAHASHI, Fábio. Lei autoriza ensino médio a distância em SP. Folha de S. Paulo, São Paulo, 20/10/2008.

Vídeo - Identidade na era do letramento digital

A importância da tecnologia na educação

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O texto, A importância da tecnologia na educação da autora Divina Salvador Silva, coloca a tecnologia como um recurso presente no dia-a- dia do individuo e que a cada momento está evoluindo de forma rápida, trazendo vários benefícios para a sua vida ao mesmo tempo que questiona como a escola como tem assimilado essa evolução tecnológica.
A autora afirma que a escola tem como dever preparar seus atores para o uso do computador como ferramenta importante na construção do conhecimento do seu aluno. Sendo que essa preparação traz benefícios na própria estrutura da aula, podendo em alguns momentos substituir o livro didático por um site e atividades que desperte uma aprendizagem significativa. Uma vez que é importante lembrar que o professor não perde a sua função na vida do aluno se souber é claro ser um bom mediador do conhecimento.
Acredito que esse pensamento da autora está correto devido o momento que estamos passando e nos espera no futuro não muito distante, em que a tecnologia está ocupando um espaço maior em nossas vidas de maneira acelerada a ponto de certa forma nos tornar dependente delas.
Isso pode ser observado em nossa vida secular por meio dos benéficos que o computador promove, e a escola não é diferente, pois, o ensino torna-se mais atrativo e interessante para o aluno, como o caso do hipertexto que permite o mesmo a construir uma rede de conhecimentos gerando uma aprendizagem significativa e produtiva na sua vida. Mas é preciso que os professores fiquem atentos para essas mudanças procurando aprimorar seus conhecimentos para fazer um uso significativo dessa ferramenta . Enfim a tecnologia é um recurso valioso em nossas vidas.

Novas tecnologias na educação

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A utilização dos recursos tecnológicos é um caminho sem volta as vezes se leva tempo para domina-los contendo vários equívocos. As escolas têm equipamentos, mas não sabem como utiliza-los. Para a dominação dessa tecnologia é preciso dispormos de algum tempo, o problema é que nesse período de tempo, novas tecnologias serão desenvolvidas, embora a aceleração da produção em informática tenha diminuído bastante.

Fomos criados com medo da tecnologia, ouvindo de nossos pais coisa como “_ Não mexe no botão da TV ”, sem dúvida à próxima geração de educadores deverá ter mais facilidade com a informática e quem não conseguir, vai ficar à margem dos próprios alunos, uma vez que eles dominam a tecnologia. Com isso se exige do professor uma preparação e atualização com intuito de fornecer as ferramentas para motivar o aluno e ajuda-lo a produzir seu conhecimento. O contato com essas novidade amplia o horizonte dos educadores e acena com novas possibilidades pedagógicas.

A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Nessa perspectiva não vamos chegar às salas de aula virtuais. Elas já existem , são interessantes, mas não deverão torna-se o padrão. O que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros deverão ser melhores e adequado à informática, até mesmo com sugestões de sites.

O papel é a forma mais fácil de acesso ao conhecimento, as aulas expositivas, os trabalhos de laboratórios, as pesquisas de campo, as consultas à Internet são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que faz a educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos, o professor fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.

O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizar com meio para melhorar a qualidade de ensino com essa ferramenta. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que serve o conhecimento. Ele precisa enxergar-se com apenas uma parte do processo de aprendizado.

A experiência do Blogueiro

Durante as pesquisas e estudos para ter uma base de como fazer um blog, pude observar e adquirir experiências própias de blogueiro, pois percebi as minhas potêncialidades pedagógica para o ensino de línguas que são de suma importância para a educação, adquirindo muitas experiências e troca de idéias produtivas.
Ao iniciar os trabalhos pude perceber de imediato que um blog serve para trocarmos idéias e experiencias de vida, no trabalho, na escola, na igreja, na família, com os amigos, ou seja qualquer notícia para ser compartilhada com os outros, favorecendo a interatividade, construção do saber e da comunicação, baseado na dinâmica colaborativa e autônoma de um cidadão democrático. Levando as pessoas a compartilhar informações, refletir e debater, oferecendo a autores e leitores, uma via de expressão não editada, reativa e conectora, sem censura, de um lugar para falar e ser ouvido, demonstrando idéias e experiências vividas em qualquer instância da vida social.
Foram demonstradas a importância das novas tecnologias da informação e da comunicação e todo o potêncial no dia-a-dia do ser humano.
Portanto, as TIC'S e BLOGS no ensino de línguas é uma forma também de ensinar, de uma perspectiva prática, a usar um dos recursos da internet, explorando de modo afomentar o processo de produção de textos, de interação e de expressão de idéias, pois foi um dos trabalhos que mais gostei de pesquisar e participar das atividades e testar os recursos, mas é claro, agora com tudo publicado, vou a meu tempo procurando trabalhar com essa "avalanche" de conhecimentos.

Autora: Magna Lima Brito

Video - Aquarela / Toquinho